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Apresentamos neste número discussão qualificada de experientes professoras sobre a questão das relações étnico-raciais. A professora Catarina de Almeida Santos aborda a necessidade de avançarmos em uma educação antirracista, e de como construí-la no cotidiano das escolas. A professora Maria Nilza da Silva nos convida a refletir a respeito do racismo científico, desde o branqueamento da Ciência, até as estratégias para a superação desse racismo. Bora assistir!
Profa. Dra. Catarina de Almeida Santos (UnB)
SINOPSE DO VÍDEO 1
No vídeo, a Profa. Dra. Catarina de Almeida Santos, professora Associada da Universidade de Brasília e Coordenadora do Comitê-DF da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), destaca a importância da discussão que propõe a Revista Educação Básica em Foco acerca do tema Relações Étnico-Raciais, sobretudo neste momento em que passamos no Brasil, a respeito do debate sobre as cotas raciais e as violências intensas que esse debate provoca. Em sua análise, revela alguns elementos importantes para se pensar quando se pretende uma educação antirracista, e de como construí-la no cotidiano das escolas. Para professora, é fundamental refletir sobre a concepção de educação antirracista como uma educação que essencialmente combata as violências raciais e o racismo. Para professora, uma educação antirracista no cotidiano das escolas não passa apenas pelo mês de novembro, no Dia da Consciência Negra, mas precisa estar presente nos currículos e nas práticas do dia-a-dia escolar, com propostas e ações que realmente combatam o racismo. Venha conferir! .
Profa. Dra. Maria Nilza da Silva
SINOPSE DO VÍDEO 2
No vídeo, a Profa. Dra. Maria Nilza da Silva, titular do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, coordenadora do Laboratório de Cultura e Estudos Afro-Brasileiros e Africanos (LEAFRO/UEL) e membro da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), convida a todos e todas a refletir sobre as relações étnico-raciais a partir de alguns aspectos históricos referentes à constituição da sociedade brasileira, sobretudo porque ainda hoje exercem uma profunda influência sobre as desigualdades presentes na educação. Um dos aspectos destacados pela professora Maria Nilza é a ausência de negros na educação desde o século XIX. Outro importante aspecto que ela nos convida a refletir é o racismo científico, desde o branqueamento da Ciência, até as estratégias para a superação desse racismo. Venha conferir!